A geração Z, também conhecida como Gen Z, é formada por pessoas nascidas entre 1995 e 2010. Esses jovens cresceram em um mundo altamente conectado digitalmente, o que influenciou profundamente suas características e comportamentos. Além disso, tendem a valorizar diversidade, inclusão e sustentabilidade, mostrando um forte senso de justiça social e preocupação com questões ambientais.
Todavia, outra característica dessa geração que tem se destacado é a infelicidade. Uma pesquisa da Gallup divulgada neste mês, em parceria com a Fundação Walton nos Estados Unidos, mostra que a cada quatro entrevistados da geração Z, três dizem estar pelo menos um pouco felizes, porém o índice tende a reduzir conforme as pessoas chegam à idade adulta.
Entre os jovens de 12 a 14 anos, 80% consideram-se “felizes até certo ponto”, enquanto 68% de 24 a 26 anos sentem o mesmo. O estudo contou com mais de 2 mil pessoas dos Estados Unidos com idades entre 12 e 26 anos para descobrir se elas são felizes e quais fatores influenciam na sensação de felicidade.
Abaixo, a psicóloga Sonia Ramos, coordenadora acadêmica do grupo educacional Human SA, que promove cursos sobre Ciência da Felicidade e Bem-Estar, lista os principais motivos para a geração Z não se sentir feliz. Confira!
Enfrentam pressão social para se encaixar na sociedade, alcançar padrões de beleza irreais e atender às expectativas acadêmicas e profissionais.
Existe uma preocupação crescente com a questão da saúde mental, apresentando taxas de ansiedade, depressão e outras condições psicológicas.
Preocupação com o futuro, estresse escolar e pressão dos pares.
É uma geração que cresceu durante uma época de incerteza econômica, com muitos enfrentando dificuldades em encontrar empregos estáveis e bem remunerados, especialmente após a conclusão da educação.
Embora as redes sociais possam ser uma ferramenta poderosa para conexão e expressão, também podem ter efeitos negativos na autoestima e no bem-estar mental, levando a comparações prejudiciais, cyberbullying e uma sensação de inadequação.
Estão preocupados com questões sociais e políticas, como mudanças climáticas, desigualdade social, injustiça racial e problemas de justiça social. O sentimento de impotência diante desses problemas pode afetar seu bem-estar emocional.